sexta-feira, 10 de abril de 2009
BORBOLETA
Já fui lagarta,
crisálida,
e encasulei-me
na eternidade do escuro.
Cumpri meu tempo,
em ritual de esperas,
algemas e frestas,
linhas cruzadas
e um grande silêncio...
Rompi o cerco de sedas
e véus de cimentos
que me atavam.
Voei, asas brancas,
borboleta!
Voe!
Rita Bittencourt
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