terça-feira, 10 de maio de 2011

"Eternidade" - Rita Bittencourt

Sei quando vens...
Um vento te anuncia,
um cheiro de flor,
um canto de pássaro...
Sei quando vens...
Quando chegas, delicadamente,
na garagem
e seu carro ronrona como um gato
emaranhado em tules de seda.
E chegas...
Uma lufada de alegria,
sempre uma notícia boa
em teu olhar dourado.
E teu beijo
não é de chegada,
nem de partida,
é de eternidade,
meu amor.