sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"Camafeu em esmalte" - Rita Bittencourt

Em que colo repousas, camafeu?
Dama de ouro, menina de cachos,
em que braços deita e sonha,
em que luas  ou sóis se esconde,
em que mar azul se perde,
em que asas de gaivota gigante
plaina
e voa?
Em que verde
se encontra
ou em que noite
se esvai,
menina?
Por que partiste,
para onde?

Este pendente, agora camafeu, foi postado novamente depois da arte do meu amigo Flávio Ramirez que lhe conferiu esse ar eterno e etério, com essência de passado e de saudade. E assim  mereceu novo poema pois transmutou-se e transformou-se numa peça antiga como se saída de gavetas de mãe, ou vó...