quarta-feira, 29 de abril de 2009
QUE PENA!
Há no amor
um pouco de todas as tragédias,
a sublimez de todas as entregas
e a embriaguez de todas as loucuras.
Há no amor
o rítmo lento dos versos
e, ao mesmo tempo,
a rapidez do desejo sem fronteiras.
Há no amor
a cálida manhã,
a tarde de sol morto,
a noite de sonhos
e os fantasmas...
Há no amor
o tempo que passa,
o depois,
os dias, os anos
e, para muitos,
- que pena! -
o total desprezo
por tudo
que foi tanto amor...
Rita Bittencourt
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