quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

"MINHA MÃE" - Rita Bittencourt

A luz difusa iluminava os cabelos dela,
que eram lindos, plumbios, em cachos
e os olhos de mel, pesados de sombras e cílios ralos
pestanejavam na solidão do silencia. Plitz, plitz...
Quase tristes...
Fitava longe... Acho que nem via aquela máquina antiga de tirar fotos
onde um homem escondido sob um pano preto colhia "milagres".
Naquele momento o mundo era assim, aquela caixa que a continha,
eternizando-a como uma joia de família...
 
Amor, mamãe. Saudades...
Dois anos e quatro meses... Dê notícias, por favor...
 
 

Um comentário:

  1. Rita,essa saudade as vezes é delicada e boa e as vezes me atropela e me deixa sem rumo,minha mãe me faz muita falta,assim como meu avô e minha avó.A vida ficou vazia,sem graça,foi embora as histórias heróicas do meu vô caçador,a mansidão e a macarronada da mamãe e o sarcasmo espontâneo e engraçadíssimo da vó Maria Benta,bjs querida amiga!

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